quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Alguém me ajuda?



Ontem terminei a leitura de Os livros que devoraram o meu pai de Afonso Cruz. Não sei o que ler a seguir, pois tenho vários livros em lista de espera. As opções são:

Novas Conversas de Escritores de José Rodrigues dos Santos (livro de entrevistas)
* Histórias da Terra e do Mar de Sophia de Mello Breyner
* Cães danados de Robert Muchamore
* O anjo branco de José Rodrigues dos Santos

Alguém me ajuda a decidir? Aceitam-se opiniões.

Ler e escrever?


Tenho o sonho de um dia escrever um livro. Talvez não apenas um, mas dois, ou três, ou até mais, quem sabe?

Procuro ler continuamente, para aprender com quem escreve. Tenho lido entrevistas com escritores para ouvir as suas opiniões sobre a literatura, saber como escrevem, saber como lhes surgem as ideias e o que fazem para as desenvolver e explorar.

Numa entrevista dada ao Jornal de Negócios em 2012, Alice Vieira disse o seguinte:

“A minha escrita é concisa, o que não quer dizer que não provoque emoção. Acho que o meu estilo foi marcado pelos muitos anos de jornalismo. Costumo dizer que sou uma jornalista que também escreve livros. Talvez por isso, faz-me impressão as pessoas que têm ataques de inspiração ou de 'desinspiração'. Num jornal não podemos chegar e dizer: hoje não estou inspirada para escrever. Não sou de ficar sentada à espera de inspiração. O Picasso dizia: "Quando a inspiração chega, encontra-me sempre a trabalhar." A mim também.

As pessoas têm a ideia do escritor como uma figura transcendente, mas no fundo isto é um ofício, e como todos os ofícios é preciso praticar. Tento explicar isto aos miúdos quando vou às escolas. Muitas vezes escrevo o dia todo, depois no dia seguinte leio o que escrevi e deito fora, e tento explicar que isto não é tempo perdido - é necessário. Para escrevermos bem, primeiro temos que escrever mal.” 

Acho que existe esperança para mim. 

Ler, mas não a correr


Uma das coisas que mais gosto na prática da leitura é que o livro nos obriga a parar, ou pelo menos obriga-nos a abrandar.

Vivemos num mundo de correria, sempre com imensos afazeres, responsabilidades e compromissos assumidos aos quais temos de corresponder. Hoje, resultado das novas tecnologias, é possível desempenharmos inúmeras tarefas em inúmeros contextos. A nossa atenção é solicitada presencialmente, por telefone, pelas redes sociais, por uma infinidade de coisas, de facto. Estamos em demanda constante.

Mas, quando lemos somos obrigados a sossegar, pois não é possível ler um livro a correr. Pelo menos, não é possível ler um livro como deve ser a correr. Quando digo ler um livro como deve ser quero dizer ler e saborear o que se lê. É como uma deliciosa refeição que ingerimos a correr sem a degustarmos devidamente. É quase um crime fazermos isso! Também assim é com um bom livro.

Ler obriga-nos a parar, obriga-nos a abrandar, a sossegar e a ouvir a história.

Para mim chega a ser relaxante e terapêutico sentar-me na mesa de um café com um livro e simplesmente relaxar sossegadamente na leitura.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Conversas de Escritores


Aproveitando uma promoção na loja online da Fnac, comprei aqui há uns dias 2 livros de José Rodrigues dos Santos (JRS). Não, não se trata de nenhum dos seus romances, pois já os tenho todos. Os livros que comprei foram Conversas de Escritores e Novas Conversas de Escritores.

Trata-se de 2 livros de entrevistas. Em cada um dos livros, JRS entrevista 10 escritores mais ou menos conhecidos entre os quais temos, por exemplo, Dan Brown, José Saramago, Isabel Allende, Luis Sepulveda e Sveva Casati Modignani.

Já li o primeiro livro – Conversas de Escritores – e devo dizer que, genericamente, gostei bastante das entrevistas. No entanto, não posso deixar de dizer que a entrevista de que menos gostei foi a de Gunter Grass. Achei-a maçuda e algo desinteressante. Acho que foi assim porque, manifestamente, Gunter Grass, pese embora tenha sido laureado com o prémio Nobel da Literatura, não se pode encaixar dentro dos escritores “comerciais”, isto é, que escrevem bestsellers que são vendidos aos milhões. Aliás, nas próprias palavras de Gunter Grass, “eu não sou um escritor para entreter”.  

Ora, surge aqui um ponto que gostaria de realçar e que tem a ver com a diferença entre a literatura comercial e a grande literatura. Com literatura comercial refiro-me aos grandes bestsellers, como por exemplo O Código Da Vinci de Dan Brown, O velho que lia romances de amor de Luis Sepúlveda ou ainda Baunilha e chocolate de Sveva Casati Modignani. Por grande literatura refiro-me aos Prémios Nobel da Literatura e à literatura reconhecida pela “crítica”.

A literatura comercial tem um grande enfoque no contar uma história, enquanto na grande literatura, pese embora também haja uma história para contar, o enfoque maior está na linguagem utilizada pelo escritor. Saramago refere, por exemplo, que o seu maior enfoque ao escrever está na linguagem pois diz que, tal como o corpo humano é constituído em 70% por água, um livro é feito em 70% pela linguagem utilizada. Mas, simplificando, a origem da literatura não está precisamente em contar uma história?

Para mim, e esta é apenas a minha opinião e o meu gosto pessoal, literatura é contar uma história que me emociona, que me entretém, que me faz sonhar, que me leva a conhecer novos lugares e pessoas, que me ajuda a perceber melhor a natureza humana com todos os seus dilemas.  

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Mariza - Melhor de Mim

Esta é das músicas mais lindas que já ouvi, não me canso de a ouvir - uma vez, e outra, e outra, e outra.

Fechem os olhos, oiçam a melodia e deixem que a letra vos fale - é simplesmente sublime!


sábado, 19 de dezembro de 2015

A minha corrida de hoje - 19/12/2015

Ao fim de semana é altura para treino longo. E desta vez nem esperei por domingo, foi logo hoje! 

Há algum tempo atrás determinei que, salvo aqueles fins de semana em que terei alguma prova, daqui por diante ao fim de semana irei sempre correr entre 14 e 16 km. Em termos de distância quero estar muito próximo de correr uma meia maratona quase de um momento para o outro. Isto é, quero poder dizer "ok, daqui a um mês vou participar na meia maratona em tal sítio", bastando para isso um treino um bocado mais longo (17 ou 18 km). Mas para ser assim tenho que manter o corpo com um certa quilometragem de corrida.

O treino de hoje foi seguindo esta lógica - 14 km a um ritmo moderado de 5'46''/km.

Praticamente corri à volta de toda a cidade de Lagos como poderão ver no mapa aqui.

Crónica do Pássaro de Corda


A minha descoberta literária de Haruki Murakami teve lugar em 2010 com o livro de contos O elefante evapora-se e na altura disse para mim mesmo que por certo haveria de ler mais deste escritor.

Em 2012 li Sputnik meu amor e, caso houvessem algumas dúvidas para dissipar, fiquei então com a certeza de que este autor não poderia deixar de fazer parte da lista dos autores que sigo (tenho uma curta lista de autores que sigo e que se traduz em ter todos os livros desses autores bem como lê-los sem exceção).

Nesse mesmo ano de 2012 li ainda Kafka à beira-mar e Norwegian Wood. Era oficial - estava deslumbrado pelo universo literário de Haruki Murakami.

Entretanto, adquiri, sem exceção, todos os livros de Murakami publicados em português os quais tenho vindo a ler a pouco e pouco.

No início deste ano li Dança, dança, dança, por volta de junho li A sul da fronteira, a oeste do sol e agora terminei a leitura de Crónica do pássaro de corda.

Muitos consideram Crónica do pássaro de corda como a obra prima de Murakami e provavelmente será mesmo. Através de um enredo carregado de elementos inesperados e inusitados, de uma maneira mais ou menos simbólica este romance aborda temas muito variados como solidão, sentido da vida e mortalidade, relações conjugais, corrupção política, valores éticos e consciência social.

Numa palavra - soberbo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A minha corrida de hoje - 17/12/2015

Depois do treino de rampas (subidas) há dois dias, tinha determinado que hoje também faria um tipo de treino mais específico. Seria com certeza algo diferente de corrida contínua, mas não sabia bem o quê.

Acabei por optar por um Fartlek mas, em vez das acelerações de 500 metros como tenho feito nas últimas semanas, desta vez foram acelerações de 1.000 metros intercaladas com 1.000 metros de corrida contínua.

Gostei muito, senti-me muito bem no final (como aliás me tenho sentido recentemente após estes treinos que puxam pela minha capacidade anaeróbica) e sinto, de facto, que a minha capacidade anaeróbica está a ser "esticada".

Aqui está o link para a minha corrida de hoje.




Literatura e tempo

A literatura é um mundo tão vasto e imenso, belo e maravilhoso, abundante e rico, diverso e único, absorvente e encantador, que não consigo evitar de lamentar que por certo não viverei o tempo suficiente para conseguir ler todos os livros que gostaria de ler!



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A minha corrida de hoje - 15/12/2015


Hoje ao chegar a casa apetecia-me correr. No domingo passado tinha feito 11 km de corrida contínua e hoje seria uma de duas coisas: fatlek ou subidas. Como tenho feito fartlek nas últimas semanas, desta vez optei por treino de subidas, até porque já há algum tempo que não fazia este tipo de treino. Corri 2,5 km a um ritmo moderado, para aquecer. Depois foram 4 subidas de 500 metros intercaladas com a descida a trote para recuperar fôlego.

No final de tudo ainda acrescentei 1 km que corri em 4'48''.

No total corri 9 km e senti-me muito bem no final, mesmo muito bem.

Aqui têm o link para o meu treino de hoje.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Um escritor a conhecer?

Gostei bastante de ler esta entrevista a Afonso Cruz. Algumas frases suas deixaram-me um gostinho muito agradável na boca e gostava de as registar aqui:

"Nunca pensei em ser escritor. Mas creio que o grande combustível, a grande matéria-prima para depois escrever, foi gostar muito de ler, ter lido bastante durante toda a minha vida e ter tido um contacto frequente com os livros. Leio diariamente desde que me lembro de ser gente. E hoje sinto-me quase incapaz de escrever se não ler."

"Normalmente, antes de começar a escrever, passo umas horas a ler. Depois paro e, mais à noite, quando os meus filhos estão a dormir e tenho mais silêncio, posso concentrar-me totalmente no que estou a fazer, e então escrevo. Mas essa nutrição diária de leitura é para mim essencial para depois conseguir escrever. E até ter ideias. Se bem que as ideias hoje surgem em qualquer circunstância. Mas também quando estamos a ler." 

"O que eu acho essencial para as pessoas escreverem é escreverem. Parece uma coisa óbvia mas não é assim tanto, porque muitas vezes vamos adiando, à espera desse momento perfeito que nunca teremos."

"Espero nunca chegar lá. Acho que a nossa vida deve ser tomada como um desafio, tentamos fazer melhor e ser mais competentes, mais capazes. A necessidade de escrever implica uma superação. Não tenho essa ideia profissional de começar a escrever às oito e acabar às cinco e só estou a escrever para viver. Não é isso. Escrevo por paixão e há sempre essa superação evidente nas coisas que quero fazer. Não quer dizer que faça sempre melhor, isso cabe aos críticos decidirem. Mas que tento, tento. E é isso que me motiva a fazer."

Fico a pensar que Afonso Cruz poderá ser um escritor que gostarei de ler nos próximos tempos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A minha paixão por livros e duas bailarinas...

... cá em casa e esta fotografia podia ter sido eu a tirar.


Orlando, o caracol apaixonado



Neste fim de semana que passou dei com este livro à venda num supermercado - Orlando, O caracol apaixonado. O livro ganhou o Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce (2ª edição). Achei o livro engraçado e comprei-o para as minhas filhas lerem.

Bem, também eu acabei por ler o livro que tem referência à cidade de Lagos e à praia D. Ana!

Recomendo o livro para crianças dos 9 aos 13 anos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Anatomia de um best-seller por Ken Follett

Numa entrevista dada por Ken Follett este escritor apresenta algumas dicas para escrever um best-seller:

1. Ler muito

Ken Follett começou a ler aos 4 anos e diz que esse facto determinou a maneira como criou hábitos de leitura e escrita. O escritor garante que esse é o segredo da criação de boas histórias e personagens.

2. Criar empatia

Uma boa história determina-se pelo contexto e pelas personagens que agem nesse contexto. Criar empatia, contar a história diretamente ao coração, é um segredo.

3. Ouvir os leitores

Ken Follett diz que um dos segredos de ter vendido mais de 150 milhões de livros tem a ver com a maneira como ouve os leitores e vai de encontro ao que querem ler. E isso só é pondo-se no lugar deles.

4. Não esquecer a história

Ter história dentro da história é outro dos fatores que cria empatia e cola o leitor ao livro. Criar um ambiente que o leitor identifique e com o qual o leitor se identifique é uma dica de outro na arte de bem escrever... e de bem vender.

5. Fazer o que se gosta

Pode parecer um cliché mas a escrita é um trabalho de paixão. Se não se gosta de escrever e de ler não vale a pena, garante Ken Follett.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Quando lês, todo o mundo vês #1



3ª Corrida Vida por Vida Lagos



Hoje de manhã participei em mais uma corrida de 10 km. Desta vez foi na 3ª Corrida Vida por Vida em Lagos.

Como sempre, esta foi uma corrida em que a principal competição era comigo mesmo. Tinha definido como objetivo completar os 10 km em menos de 50 minutos. Achei que o percurso ia ajudar, a temperatura também e os treinos que tenho feito também.

Já aqui escrevi como tenho vindo a incorporar o Fartlek como parte dos meus treinos. E estava curioso para ver até que ponto este tipo de treino tem melhorado a minha capacidade anaeróbica.

A corrida correu-me (passe a redundância) muito bem. É verdade que tive que ter algum cuidado no início para não me deixar levar pelo ímpeto do tiro de partida. Diz-me a experiência que arrancar muito depressa em relação ao que estou habituado é absolutamente contraproducente na medida em que o tempo que ganho nos primeiros kms acabo por o perder todo nos últimos kms da corrida.

Tive isto em mente e procurei não arrancar demasiado rápido. Foi preciso alguma contenção mas consegui.

Até ao 2º km fui ultrapassado por muitos corredores (estavam 156 corredores em prova) mas a partir do 3º km até ao final ultrapassei 22 corredores. Portanto, fiz uma corrida de trás para a frente.

À semelhança do que fiz na Corrida do Tejo este ano, decidi que durante a corrida não ia olhar para o relógio uma única vez. De facto, voltei o relógio para baixo para não cair na tentação de olhar. No início da corrida carreguei no botão para iniciar e no final carreguei no botão para terminar. Durante toda a corrida limitei-me a "ouvir o corpo" para saber se devia abrandar, manter o ritmo ou acelerar.

Ao longo dos kms tinha a noção que ia num bom ritmo e que, a manter-se até ao fim, iria alcançar o meu objetivo de terminar abaixo dos 50'. No entanto, a corrida só termina na meta...

A partir do 8º km senti o cansaço a chegar-me - precisamente na altura em que começamos a subir. Procurei gerir o esforço: abrandar um pouco (depois da subida ainda tínhamos o km final até à meta), mas sem ser lingrinhas - no pain, no gain. De facto, o km 8 foi o mais lento - foi o único km em que demorei mais de 5'', todos os outros corri-os em menos de 5'.

No km final procurei manter o ritmo apesar de me ter sentido tentado a dar logo tudo por tudo, mas procurei guardar-me um pouco para não quebrar nos últimos metros. Nos últimos 300 metros sprintei e cheguei à meta a correr a menos de 4''/km.

Segundo o meu relógio: distância: 10,3 km; tempo: 48'53' - o que dá uma média por km de 4'46''.

Resta-me apenas dizer que fiquei mesmo MUITO satisfeito comigo mesmo pelo que consegui alcançar, mas não apenas por isso: a minha cara-metade também completou os 10 km no seu melhor tempo de sempre. Estamos ambos de parabéns!

Running 06-12-2015 10:34

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A minha experiência recente com o Fartlek

Desde há uns tempos a esta parte que venho, cada vez mais, a incorporar o Fartlek na minha corrida. O Fartlek é um método de treino de corrida que consiste em correr com diferentes ritmos em diferentes distâncias. Por exemplo, num treino total de 8 km corro 500 metros a um ritmo mais acelerado, depois corro 1 km mais lento, depois acelero novamente durante 200 metros, e assim por diante com alternâncias de ritmo.

Este tipo de treino tem várias vantagens:
1) Quebra a monotonia da corrida contínua;
2) Prepara-nos para as mudanças de ritmo que por vezes ocorrem durante as provas;
3) Traz uma componente de treino anaeróbico, quando normalmente o treino de um corredor comum se centra demasiado na componente aeróbica.

Ontem foi mais um treino onde desfrutei do gozo do Fartlek.

Running 03-12-2015 19:45

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Os primeiros kms

Com o início deste blogue e antes de alcançar um certo ritmo nas coisas que aqui irei publicando, gostaria de referir como foi o meu percurso na corrida até hoje.

Em abono da verdade há que recuar cerca de 25 anos e dizer que não foi apenas agora, aos 39 anos, que descobri a corrida. Ainda antes da adolescência os meus primeiros kms de corrida foram por influência do meu pai. Lembro-me que deveria ter cerca de 11 ou 12 anos quando comecei a correr com o meu pai. Ele corria e eu ia com ele.

Mais adiante passei a correr num clube que não sei se ainda existe - ABC Os Espichenses. O treinador era o mister Jorge Candeias Santos (que ainda hoje está ligado ao atletismo). Não me recordo quantos anos durou o meu envolvimento nessa altura com a corrida no ABC Os Espichenses, mas penso que terão sido alguns anos. Também não me recordo as razões de ter deixado a prática da corrida nessa altura. Penso que terá sido apenas porque me cansei e pronto.

Agora, passados mais de 20 anos, voltei a correr! Mas também não foi do nada que isso aconteceu: em 2013, por influência da Maria João (a minha mulher) comecei a fazer caminhadas que após algum tempo passaram a ser breves corridas. 

No verão de 2013 comecei a preparar-me para a minha primeira prova em idade adulta - a Corrida do Tejo. Para tal segui algumas indicações neste site, bem como um plano de treino que lá encontrei.

Desde a Corrida do Tejo em setembro de 2013 nunca mais parei! Eis alguns números que espelham o meu envolvimento com a corrida desde essa altura até hoje:
* Entre provas e treinos corri 2.925 kms;
* Participei em 32 provas com organização oficial;
* Corri 6 meias maratonas sempre melhorando o meu tempo de prova para prova.

Não posso deixar de referir que no início, quando comecei a correr, a distância mítica dos 42 kms - a famosa Maratona - era para mim algo impensável e inatingível. Hoje já não, na minha cabeça já é possivel completar uma Maratona. Sei que um dia irei fazê-lo, só não sei quando.

Acima de tudo isto, a corrida mostrou-me que sou capaz de atingir muito mais do que pensava ser capaz, ensinou-me a ser disciplinado, ajudou-me a desenvolver perseverança e resistência.

No plano dos relacionamentos a corrida levou-me a conhecer pessoas fantásticas, que não tendo ambição de ganhar nenhum prémio, tal com eu, correm para serem felizes, correm porque isso lhes dá prazer, correm porque a corrida lhes faz bem à mente e ao corpo.