sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Claraboia


Já há algum tempo que andava com um "bichinho" para ler um livro do José Saramago. Seria o meu primeiro contacto com a literatura do único escritor português, até hoje, laureado com o prémio Nobel da Literatura.

Desconheço o porquê desta vontade recente de descobrir a escrita de Saramago mas, pensando um pouco sobre o assunto, penso que existiam duas razões. Em primeiro lugar, tendo José Saramago sido distinguido com o  Nobel da Literatura, qualquer leitor que se preze (eu prezo-me como leitor!), e ainda mais português, tem que ler pelo menos um livro de Saramago. Até pode ler, não gostar e não ler mais nenhum outro livro do escritor ribatejano, mas leu, tirou conclusões por si próprio. Provou e não gostou - pode acontecer, não gostamos todos dos mesmos livros nem dos mesmos autores.

Em segundo lugar, acho que tenho uma necessidade compulsiva de ler coisas novas, conhecer novos autores, experimentar novos estilos de escrita. Penso que sou um leitor irrequieto, tenho fome de literatura e de conhecer mais e mais novos mundos que a literatura me permite descobrir. E esta fome insaciável me leva a uma procura incessante por novos caminhos e novas descobertas pelas páginas dos livros. Penso que isto é notoriamente visível pelo facto de eu ler vários livros, de vários géneros, ao mesmo tempo, e logo que termino um livro de um determinado género avanço logo para o próximo.

Bem, tinha dois livros do Saramago por cuja leitura podia optar: Memorial do convento e Clarabóia.


Fiquei curioso quanto a Clarabóia por duas razões. Em primeiro lugar, porque foi o segundo livro escrito por Saramago, apesar de apenas ter sido publicado postumamente. Portanto temos, neste livro, um José Saramago ainda iniciante na arte da escrita. Em segundo lugar, mas em pé de igualdade com a primeira razão, pela altura em que foi escrito - Saramago terminou a escrita de Clarabóia em 1953. Portanto, estamos perante um livro escrito há 63 anos. Tinha curiosidade em ver como Saramago descrevia a vida há 63 anos atrás.


Terminada a leitura, foi até sem muita surpresa que verifiquei que a vida de hoje não é muito diferente da de há 63 anos.


O que é que havia há 63 anos atrás? Um maior tradicionalismo nos valores, é um facto. Mas esse tradicionalismo era apenas o vidro através do qual se viam os valores que, ainda hoje, também vemos, tais como honra, trabalho, respeito, família, apreço pela arte, busca da felicidade.


Um livro que se lê bem, cujos personagens poderiam ser algumas famílias do prédio onde vivemos, e com um final que nos deixa a pensar. Como todos os bons livros, de facto.  
 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Quem ama acredita


Não me recordo quando foi que li o primeiro livro de Nicholas Sparks. Penso que terá sido há uns 15 anos, mas não tenho a certeza.

Como já referi aqui no blogue, os livros deste autor amolecem-nos o coração, pelo que considero muito positivo ler um dos seus livros de vez em quando.

A leitura deste livro acontece nesta altura, precisamente porque estava a sentir falta de ler um livro com as características dos livros de Nicholas Sparks - história bem contada, assente num enredo da vida real, com personagens como cada um de nós, com os seus dilemas, desafios, dificuldades e tristezas. Também, e não menos importante, o final do livro é quase sempre surpreendente pois inclui um elemento surpresa inesperado.

Sobre este livro em particular, trata-se de uma história de amor, de entrega, risco, abnegação e escolhas. E, claro, de decidir acreditar quando se ama.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

As minhas próximas provas



Depois de no ano passado ter batido, por várias vezes, o meu recorde pessoal dos 10 km e da meia maratona (21 km), tenho alguma curiosidade sobre como me irão correr as minhas próximas provas - o Grande Prémio Carlos Calado em Messines, a 6 de março, e a Meia Maratona de Lisboa no dia 20 de março. Tanto numa prova como noutra, vou atirar-me aos 21 km.

A próxima prova será, portanto, a 6 de março. Uma vez que o Grande Prémio Carlos Calado terá também a distância de 7 km, sei que não haverá muita gente a optar pela distância dos 21 km. Mas isso para mim não importa, já decidi que em março farei 2 meias maratonas. E, expectavelmente, em cada uma delas conseguirei bater o meu recorde pessoal.

Particularmente, penso que a Meia Maratona de Lisboa é uma boa prova para se conseguir um bom tempo. Por duas razões: o número de participantes obriga-nos a um arranque lento, o que pode ser positivo, pois obriga-nos a guardar a energia para o final, e em segundo lugar, o percurso não tem qualquer subida.

Tenho treinado com as provas de março em mente. Faço 3 treinos por semana: corrida longa ao fim de semana + treino intervalado com acelerações de 1.000 metros intercaladas com 500 metros de corrida lenta + uma corrida apenas "a rolar". Em cada semana vou intercalando o treino intervalado com treino de subidas. Adicionalmente, 2 ou 3 vezes por semana faço treino funcional em casa, nomeadamente, pranchas, flexões, vários tipos de abdominais e outros exercícios que puxam pelos músculos core.

Também, se tudo correr como estou a prever, quando chegar a 6 de março terei menos de 80 kg, o que, obviamente, terá o seu impacto positivo na minha corrida.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

O que ando a ler

Depois de ter terminado, há cerca de uma semana, a leitura do livro 28 minutos e 7 segundos de vida, da qual já dei conta aqui, estava indeciso sobre o que ler a seguir, como também referi aqui.

Como ontem passei 8 horas em duas viagens de comboio, não adiei mais a escolha da próxima leitura e optei pelo livro Quem ama acredita de Nicholas Sparks. Porquê? Porque já há algum tempo que não leio nenhum livro deste autor e também porque, de vez em quando, faz-me bem ler um dos seus livros. São livros que amolecem o coração.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Encruzilhada!

Depois de ter terminado a leitura de mais um livro ontem, estou indeciso quanto ao que ler a seguir. Estou inclinado para um destes 4 livros:





Alguém me ajuda a decidir?